O sentido da vida
Percebi outro dia que me
ocupei demais com os assuntos políticos da atualidade. Devo ter desagradado a
gregos e troianos, com a minha presunção de opinar sobre isso e aquilo.
Nós somos críticos em
tudo. Criticamos os familiares, os vizinhos, as pessoas que nos servem, os
parentes que nos visitam, os amigos que não nos visitam nem telefonam... E os
que visitam e telefonam também. Mania besta de achar defeito e reparo em tudo.
Mas, somos apenas
criaturas humanas, que estão neste mundo para procurar a evolução. E nem sempre
procuramos isso. Ficamos no conforto da mesmice e acabamos nos tornando pessoas
rasteiras e vazias. Se todo mundo tivesse um lampejo de luz e pensasse: “Nossa!
Como estou estagnada! Preciso melhorar meu desempenho neste mundo. Afinal o quê
vou deixar para a humanidade?”
Santo Agostinho, Martin Luther King, Madre
Teresa e mais uma dezena de pessoas devem ter tido esse lampejo de luz e
acabaram dando a vida pela humanidade.
Mas não é necessário
morrer pelos outros. Basta olhar o mundo com mais atenção e reparar em pessoas
que cumprem seus destinos com afinco como formigas em fila, que nunca param de
correr... Há tanta gente que sua a camisa honradamente. E ninguém repara. E
ninguém lhe dá valor.
A partir de agora,
passarei a pensar mais e escrever menos. Filtrar mais minhas observações. Para
ferir menos as pessoas.
Afinal, ainda dá
tempo de fazer algum bem para a humanidade.
Mirandópolis, abril
de 2019.
kimie oku in
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