segunda-feira, 29 de abril de 2019


                O sentido da vida
      Percebi outro dia que me ocupei demais com os assuntos políticos da atualidade. Devo ter desagradado a gregos e troianos, com a minha presunção de opinar sobre isso e aquilo.
      Nós somos críticos em tudo. Criticamos os familiares, os vizinhos, as pessoas que nos servem, os parentes que nos visitam, os amigos que não nos visitam nem telefonam... E os que visitam e telefonam também. Mania besta de achar defeito e reparo em tudo.
      Mas, somos apenas criaturas humanas, que estão neste mundo para procurar a evolução. E nem sempre procuramos isso. Ficamos no conforto da mesmice e acabamos nos tornando pessoas rasteiras e vazias. Se todo mundo tivesse um lampejo de luz e pensasse: “Nossa! Como estou estagnada! Preciso melhorar meu desempenho neste mundo. Afinal o quê vou deixar para a humanidade?”
 Santo Agostinho, Martin Luther King, Madre Teresa e mais uma dezena de pessoas devem ter tido esse lampejo de luz e acabaram dando a vida pela humanidade.
Mas não é necessário morrer pelos outros. Basta olhar o mundo com mais atenção e reparar em pessoas que cumprem seus destinos com afinco como formigas em fila, que nunca param de correr... Há tanta gente que sua a camisa honradamente. E ninguém repara. E ninguém lhe dá valor.
A partir de agora, passarei a pensar mais e escrever menos. Filtrar mais minhas observações. Para ferir menos as pessoas.
Afinal, ainda dá tempo de fazer algum bem para a humanidade.
Mirandópolis, abril de 2019.
kimie oku in



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