Mortais
A morte de Jô Soares
nos faz refletir sobre a mortalidade de todos os seres. Ninguém é imortal. Só
Deus, o Supremo.
A humanidade inventou essa de imortalidade
em se referindo aos famosos, mas é sobre o que concerne às lembranças, aos
feitos e às grandes realizações. Não é sobre o corpo físico do indivíduo.
O homem morre definitivamente, e não tem volta.
Por
mais famoso, por mais grandioso, por mais santo, por mais cruel e por mais
sábio que seja, todos morrem. Chegam ao ponto final e depois não tem vírgula,
nem dois pontos para resgatá-los...
Morreu, acabou, parou no porto do ocaso, cést fini...
A morte é uma condição intrínseca dos seres vivos. Até as árvores,
que parecem eternas morrem. Podem viver mil anos, dez mil anos, mas morrem. A
morte nos espera todos os dias.
Então, vivamos serenamente. Como o Criador determinou. Cuidando de
tudo, como um passarinho que todos os dias cumpre seu dever de fazer o ninho,
de criar os filhotes, de soltá-los para o mundo, de usufruir o momento, a
natureza, sem esperar nada em troca. Porque a luta diária, as pequenas
obrigações do dia a dia é que são as recompensas.
Porque a vida é a recompensa.
Felizes os que foram agraciados com a vida.
E puderam vivê-la plenamente.
kimie oku in
http://cronicasdekimie.blogspot.com
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