Queijos...
Ultimamente,
tenho visto tantas postagens de comida no face book, que despertam a gula. As
imagens são fantásticas e mostram queijos derretendo, do jeitinho que a gente
gosta de comer. Apetecem só de se ver...
E
percebi que todos os pratos postados, de alguma forma têm como ingrediente o
queijo. Queijo em pedaços, queijo sobre pizzas, sobre tortas, nos hambúrgeres,
no arroz de forno, nos pães, e até nas carnes...
O
queijo parece ter sido a mina de ouro para os gastrônomos, em tempos recentes.
Quem consegue resistir a uma pizza de presunto com queijo se dissolvendo em
cima?
E
como é fácil agradar a todos no lanchinho à tarde, com torradas e fatias de
mussarella escorrendo... Queijo, solução para todos os paladares.
Mas,
existem queijos e queijos...
No
dia a dia consumimos mais a mussarella, tanto é que os mercados já preparam
antecipadamente uma montanha desse queijo fatiado para atender rapidamente aos
consumidores, que formam filas para comprar junto com o presunto... A dupla
famosa incrementa qualquer prato salgado que se possa imaginar. Só que os
mercados orientam os funcionários a fazer fatias grossas, para pesar mais... Eu
particularmente gosto de fatias finas para não pesar no estômago.
Em
se tratando de queijo, os americanos gostam de comer torradas com queijo, bacon
e ovo frito... É delicioso, mas há excesso de calorias... Por isso, os
americanos são imensos e pesam mais de cem quilos, o que não é muito saudável.
O consumo diário os transforma em gente gigantesca...
Os
salgadinhos geralmente vêm recheados de catupiry, que é leve e macio. Bordas de pizza recheadas de catupiry, que se
dissolve na boca... Ou Cheddar, que é mais forte.
Para
aperitivos existe o queijo prato mais duro, o provolone, que é bem substancial
e sustenta. Quadradinhos de provolone junto com azeitona verde são apetitosos,
para se consumir com um bom vinho ou com cerveja bem gelada. E tem também os
nozinhos de queijo mussarella, que caem bem.
Para
o café da manhã, o queijo branco e fresco é muito recomendado. O Estado de
Minas já foi campeão no fornecimento desse queijo, a ponto de nós o chamarmos
de Queijo de Minas. Mas, agora, o queijo branco não é exclusividade de Minas.
No café da manhã gosto de consumir o
queijo Cottage, que é mais molhado e tem um sabor meio ácido.
Antigamente,
as mulheres dos lavradores é que fabricavam o queijo. Reservava-se um bocado de
coalho numa garrafa e misturava-se ao leite cru fresco, que talhava... Daí um
tempo, coava-se essa massa que se transformava em queijo. Depois de escorrer o
excesso de água, colocava-se o produto pronto em prateleiras de madeira para
secar. Como quase todo mundo produzia queijo, não havia pra quem vender... E a
família é que acabava consumindo a maior parte. Em casa, a nossa mãe inventava
recursos para colocá-lo no cardápio, para que todos comessem o queijo que
sempre sobrava. Lembro com saudades do queijo cortado em pedaços e frito na
frigideira, cheios de bolhas estourando... Dos bolinhos fritos de queijo puro
ralado... Naquela época não conhecíamos pizzas e tortas cobertas de
queijo. E macarronada era comida de
italianos. Nós tínhamos o costume japonês, de muito shoyu, missô, tofu e
legumes curtidos. Queijo era comida ainda praticamente sem muita serventia...
Não conhecíamos seu potencial.
Mais
tarde aprendemos a comer o parmesão ralado na macarronada, nas tortas junto com
molho de tomate, que faz uma combinação perfeita.
Até
os cachorros quentes que eram só à base de salsicha e molho vermelho, hoje
contêm fatias de mussarella. E muitas batatas fritas e alface. Tudo mais
incrementado. Tudo mais calórico. Que pesa no estômago... E engordam.
O
queijo mais caro que existe hoje é o de alce, que custa mil dólares o quilo,
seguido de búfala, a 500 euros...
Existem
infinitas variedades de queijo. Queijo de vaca, de cabra, de ovelha, além de
búfalas e de alce... e conforme a consistência e o sabor muda o nome também.
Assim, além dos mais comuns que conhecemos, existem o Camembert, o Roquefort e
o Brié da França. Da Itália, conhecemos a Mussarella ou Mozzarela, o Provolone,
a Ricota de poucas calorias, o Gorgonzola e o conhecidíssimo Parmesão. Da Suiça,
temos o Emmenthal e o Gruyère. E do Brasil o queijo Prato, que foi inventado em
1920, no Sul de Minas, e o de Estepe, queijo duro cheio de buracos... Yes,
temos dois tipos de queijos nacionais, o Prato e o Estepe.
Os
queijos variam de formato, de sabor e de aparência, conforme o processo de
fermentação do leite. Há queijos com mofo azul, com mofo branco, queijos duros,
semiduros, cremosos, adocicados, ácidos, picantes.... E atendem aos mais
diversos paladares no mundo todo.
Como
surgiu o queijo?
De
acordo com seu histórico, foi acidentalmente. Um pastor guardou a sobra de
leite numa bolsa feita com o estômago de um animal. Depois de um certo tempo, o
leite estava coalhado e formado uma massa consistente. A quimosina, espécie de
coalho que há no estômago do animal havia azedado o leite e o coagulado em
massa... E os comerciantes árabes estocavam o leite dessa forma.
Assim
começou o queijo, alimento muito consumido no mundo inteiro. Que tem alto teor
nutritivo e contém gordura, proteína, cálcio e fósforo.
Entretanto,
o excessivo consumo pode provocar males irreversíveis. Um pãozinho de queijo
que parece tão inofensivo contém gordura trans e muito sal. Ora, sabemos que o
sal em grande quantidade provoca hipertensão e outros males. E geralmente os
pãezinhos são bem salgados... E o consumo exagerado de queijo pode causar
câncer nos rins. E conforme a pesquisa, a combinação de muito queijo com muita
carne é tão prejudicial quanto fumar. Parece que atualmente os consumidores estão se
excedendo nesses dois itens, muito fortes para o organismo. Que têm o poder de
acabar com a saúde, se consumidos em exagero.
O
queijo é saboroso?
Sim,
com certeza!
Mas
ainda vale aquela dica: Tudo em excesso faz mal.
Então,
comer um lanche ou uma pizza com moderação.
Para
continuar com saúde.
E
usufruir das coisas boas desta vida!
Mirandópolis,
fevereiro de 2017.
kimie oku in
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