Cirandando
em julho
Na
sexta passada, dia 17 de julho fizemos o Encontro da Ciranda, que corresponde à
53ª Cirandada. Em outubro vamos comemorar cinco anos de existência. Não
realizamos os Encontros no mês de dezembro porque é um período cheio de eventos
e todos têm muitos compromissos.
Nesses
cinco anos, conhecemos tanta gente animada e disposta a melhorar a vida das pessoas
idosas e solitárias. E a Ciranda chegou até aqui graças à solidariedade de
amigos, que não poupam esforços para tornar cada encontro uma tarde de alegria.
A Vina Ramires, a Rachel Sperandio, o Zé Maria e a dupla Gerval e Jovaninho sempre
dão seus toques de humor e fazem a turma sorrir bastante. E a Fermina, a Flora,
a Ivone, a Jandira, o Gabriel, a Maria José, a Dona Aurora sempre colaborando
com os come e bebes...
É
verdade que nesses quase cinco anos de Ciranda perdemos a dona Luisinha, o seu
Egídio, o seu Jorge Cury, o Professor Aristides, o Professor Walter Sperandio,
a dona Maria Menegatti, a Lourdinha Codonho e o Toninho do Pandeiro... Perdas
que aceitamos porque o grupo é composto de gente idosa e a morte faz parte
dessa nossa existência.
Mesmo
perdendo companheiros, nunca deixamos de cirandar porque viver é preciso.
Os vivos precisam de atenção e carinho para carregar suas dores, sua solidão...
Além de nossos cirandeiros, estendemos a roda para o pessoal da AMAI (asilo
local), que nos proporcionou muita alegria pela participação cheia de
entusiasmo.
E
muitos amigos têm nos mandado recados pedindo para participar, mas não temos estrutura
suficiente para atender a tanta gente. E há gente que nem precisa desses
encontros, por ter uma vida social ativa e sem solidão. Procuramos sempre
cuidar dos mais sozinhos, dos que realmente precisam de atenção e carinho... Esperamos
que nos compreendam, porque selecionamos pela urgência de atender aos mais
necessitados...
Mas,
voltando ao último Encontro, podemos dizer que foi maravilhoso. O Milton Lima,
que é um dos fundadores da Ciranda e sua esposa Remir vieram de Campo Grande
participar da festa. E tivemos a grata surpresa de receber o amigo José Augusto
Lisboa, Professor e Jornalista, que atua em Mauá na Grande São Paulo que veio
conhecer a Ciranda. Ficou tão encantado com o andar da carruagem que deu meia
volta e foi buscar sua mãe dona Aparecida, que é moradora da cidade.
E
tivemos a participação do jovem Leonardo cantando e tocando violão com seu avô,
senhor Miro tocando viola. E com isso tivemos um bando de músicos animando a
festa: Gerval e Jovaninho, seu Miro e Leonardo, João sem terra e o Albertino. E
a cantoria afinada ficou por conta dos cirandeiros, que se esbaldaram de cantar
e dançar.
E
temos gente nova na Ciranda. Desde junho está participando do grupo o senhor Orozimbo,
que mora sozinho.
E
como acontece sempre parentes visitando os cirandeiros também participaram
desse encontro.
A
tarde foi de cantoria e muito som de violão e sanfona. E entre uns lanches e
bolos, as horas passaram e todos foram para suas casas com o coração cheio de
alegria.
Mirandópolis,
julho de 2015.
kimie
oku in
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