Fermina Moreno
Rodrigues
A gente de
fibra de hoje é uma mulher. Mulher forte, de 80 anos.
Veio para
Mirandópolis ainda criança, e foi criada
no sítio, lá pros lados do Bairro Monte Serrat.Trabalhou muito, colhendo
café e algodão.
Quando era
mocinha, seu pai resolveu mudar para a cidade. Então, dona Fermina e as irmãs
passaram a trabalhar de domésticas, nas casas de moradores da cidade, para ajudar
no orçamento da família.
Casou-se com
Francisco Moreno Raduik, de origem russa. Com ele, teve um filho que trabalha
como Tecnólogo no Gasoduto, e uma filha que é
a companheira e protetora de toda hora. O marido era lavrador e
trabalhou muito tempo, como Administrador da Fazenda Cachoeira e da Fazenda
Acácia. Nessas fazendas, dona Fermina trabalhou como doméstica, estabelecendo
forte vínculo com os patrões, que continuam amigos até hoje.
Em 1985, após
longos anos doente, seu Francisco faleceu, deixando-a sozinha.
Dona Fermina
trabalhou muito em sua vida. Cozinhava, lavava, passava e costurava, além de
cuidar de seus dois filhos e do bem estar dos filhos dos patrões.
Hoje, mora
sozinha, mas a filha é seu anjo protetor, que nunca a deixa só. E o filho que
mora fora, está sempre em contato. Tem ainda, três netos e dois bisnetos, além
de um genro, que ama muito.
Dona Fermina é
uma mulher vitoriosa. Encarou a vida com coragem e determinação. É uma mulher
feliz.
Fermina Moreno
Rodrigues, gente de fibra!
Mirandópolis, julho de 2011.
kimie oku
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