Cirandando pela 15ª vez
No dia 27 último, realizamos mais
No dia 27 último, realizamos mais
um Encontro da Ciranda.
Como sempre foi na Chácara do senhor
Albertino Prando.
Como sempre foi na Chácara do senhor
Albertino Prando.
O tempo estava chuvoso, e
houve até sugestões para
cancelar a festa. Mas, como todos estavam querendo reunir-se, o programa foi mantido.
E São Pedro mandou tanta chuva, que o córrego que passa pela
chácara ficou cheio, e se transformou numa torrente que fazia barulho, descendo
para a matinha.
Os cirandeiros compareceram em massa,
com apenas sete ausências. Havia
aproximadamente cinqüenta pessoas , que nem se preocuparam com a chuva que
descia do céu.
E a novidade do dia foi a presença da senhora Aparecida Monzani, convidada para
participar como membro do grupo de apoio. Sua mãe, dona Élida também compareceu e
curtiu a festa.
A música ficou por conta do dono da casa, senhor Albertino
tocando acordeão, do pandeirista Toninho, e dos violeiros Zeferino Coqueiro e
Professor Valdevino.
E o coral foi comandado
pela Flora, Adelina, Jane e Milton. E
quando chegou a Rachel, a festa ficou completa, com gente dançando e cantando e
o Toninho
rebolando como um malabarista,
com o seu pandeiro.
O seu Orlando Serafim declamou “Adeus, papai e mamãe”, poema
longo e emotivo que deixou todos os ouvintes perplexos, pela memória incrível do
declamador,
que já é bem idoso.
Depois, foi a vez do poeta Pedro Squinca que
contou a história de sua vida, declamando poemas lindíssimos
de sua autoria.
José Maria de carvalho, o popular Dedé leu um texto sobre os cuidados
com o nosso planeta.
E eu, kimie
oku abordei o assunto
Morte na Ciranda.
Como perdemos recentemente, o amigo cirandeiro Egídio Vicente, achei necessário falar
sobre homenagens aos
amigos que irão partindo,
porque o grupo é composto só de gente idosa, que já está na descida da ladeira.
Disse aos amigos que o senhor Varela me indagou, que homenagem
faríamos
ao amigo Egídio.
Eu disse que a melhor homenagem já lhe prestamos em vida, com os encontros da Ciranda, em
que ele brincou,
cantou, riu e até fez discursos
sempre oportunos e bem
apropriados.
Disse ainda que nós temos
que,
aprender a lidar com a morte,
porque é a única certeza que
nos aguarda,
no
fim do caminho.
Todos os cirandeiros concordaram comigo.
E a sra. Maria,
viúva do sr. Egídio
leu um texto que confirmou todas
essas idéias.
E mais, acrescentei que nós devemos viver o momento, cantando,
rindo e brincando com os amigos, aproveitando
o tempo que nos resta.
Então, a cantoria continuou, com muita alegria.
E ninguém se importou
com a chuva, que caiu a tarde toda.
Foi um dia maravilhoso.
Mirandópolis, 28 de janeiro de
2012.
kimie oku
(kimieoku@hotmail.com)
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