sexta-feira, 5 de agosto de 2022

 

            Mortais

    A morte de Jô Soares nos faz refletir sobre a mortalidade de todos os seres. Ninguém é imortal. Só Deus, o Supremo.

      A humanidade inventou essa de imortalidade em se referindo aos famosos, mas é sobre o que concerne às lembranças, aos feitos e às grandes realizações. Não é sobre o corpo físico do indivíduo.

O homem morre definitivamente, e não tem volta.

      Por mais famoso, por mais grandioso, por mais santo, por mais cruel e por mais sábio que seja, todos morrem. Chegam ao ponto final e depois não tem vírgula, nem dois pontos para resgatá-los...

Morreu, acabou, parou no porto do ocaso, cést fini...

A morte é uma condição intrínseca dos seres vivos. Até as árvores, que parecem eternas morrem. Podem viver mil anos, dez mil anos, mas morrem. A morte nos espera todos os dias.

Então, vivamos serenamente. Como o Criador determinou. Cuidando de tudo, como um passarinho que todos os dias cumpre seu dever de fazer o ninho, de criar os filhotes, de soltá-los para o mundo, de usufruir o momento, a natureza, sem esperar nada em troca. Porque a luta diária, as pequenas obrigações do dia a dia é que são as recompensas.

Porque a vida é a recompensa.

Felizes os que foram agraciados com a vida.

E puderam vivê-la plenamente.

kimie  oku in

http://cronicasdekimie.blogspot.com


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