sábado, 1 de março de 2014



                               A tarde dos Cirandeiros

    Sexta-feira, dia 28 próximo passado, realizamos o 37º Encontro dos Cirandeiros. Foi na Chácara Prando, onde seu Albertino nos recebeu com a atenção de sempre.
      A novidade do dia foi a presença do jovem Carlos Alberto de Souza, o Carlinhos que foi durante anos o motorista da APAE. Como ele e a esposa Inês são parentes do seu Albertino, estavam de passagem para uma visita. E ele ficou feliz de reencontrar muitos amigos e ex-professoras, pois atualmente mora em Araçatuba.
      O que encantou a todos é o fato do Carlinhos tocar violão com muita habilidade e, possuir uma voz poderosa para cantar. Junto com o dono da casa que é acordeonista, executaram todas as músicas solicitadas e, agitaram a tarde com muita alegria.
    Enquanto o pessoal cantava, a jovem Poliana procurou se comunicar com os idosos mais calados, imitando a ação de um médico que ausculta o coração. E lhes dizia palavras de estímulo e animação, sempre conseguindo fazê-los sorrir. E ela estava vestida a caráter, como um palhaço feliz, que se transformara em doutora da alegria. 
        Após muita cantoria e conversação, foi feita a grande roda, para todos cirandarem. E durante as paradinhas, Maria José leu um lindo texto sobre como levar a vida com coragem e determinação. A Chiquinha leu um texto sobre como esquecer os ressentimentos, que tanto machucam os corações. O seu Orlandinho declamou o poema da Melhor Idade. Seu José Olyntho se emocionou bastante ao ler um texto que fizera em homenagem a seu pai. A Vina cantou duas lindas canções, para encantar a todos e a Nair declamou dois poemas cômicos. A Dora muito emocionada disse da felicidade de participar da Ciranda, assim como a dona Fermina e a Maria José.
      E até o seu Orozino improvisou: “Lá atrás daquele morro, tem um montão de areia. Gosto da Ciranda, porque não se fala da vida alheia.” A Kimie relembrou que a roda é importante para todos saberem que, à direita e à esquerda há um amigo que segura a mão do idoso, para ele sentir que não está sozinho, e que essa troca de energia sempre é muito positiva.
      No final, o Carlinhos que ficou muito comovido com a Ciranda, disse que nunca havia participado de algo tão positivo e agradável, e fez um agradecimento cantando uma canção, que fala das pegadas do Senhor.
      A festa tinha terminado, mas ninguém queria vir embora. Muitos ficaram ainda papeando, pois tudo estava muito agradável.
      Em março tem mais. Até lá, Cirandeiros!
     
      Mirandópolis, março de 2014.

      kimie oku in http://cronicasdekimie.blogspot.com.br/

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