Supimpa!
Muita gente não vai saber o que
significa supimpa, porque nunca ouviu essa palavra. Ao visualizar a crônica “Tudo passa... até a gente...”, o amigo
Marinho Guzman gostou e comentou que ficou Supimpa! E eu fiquei envaidecida,
porque supimpa significa ótimo, excelente.
E
pensei nas expressões idiomáticas que usamos no dia a dia, que vão sendo
substituídas por outras ao longo dos tempos. O homem é muito criativo. Inventa
sempre um jeito mais rápido de se comunicar.
Eu
me lembro que antigamente, os mendigos vinham humildemente pedir “Uma esmola, pelo amor de Deus”. Isso não se
usa mais... Agora dizem “Saí da cadeia ontem e preciso de dinheiro, se
você não me der, sou obrigado a roubar!” ou mais suavemente “Me dê um ajutório” Não se usa mais “pelo amor de Deus”. Perderam a fé em Deus?
Ou têm preguiça de invocar o nome de Deus? E raros são os que agradecem. No máximo dizem um obrigado mastigado. Antes
se usava “Deus lhe pague!” Porque eles mesmos nunca iriam pagar. Hoje dar um
adjutório se tornou uma obrigação, não mais caridade... E eles não pedem,
exigem... Muitas vezes para comprar suas porcarias de drogas...
Outra
expressão muito usada antigamente foi “Cruizcredo! Ave Maria!”, “CreiemDeusPai=
Creio em Deus Pai!” e “Valha-me, Deus!” Hoje se usa “Só por Deus!”, “Misericódia!”,
“Vá com Deus!”
Só
por brincadeira, vou tentar fazer um texto usando essas expressões idiomáticas mais
interessantes:
“Como
não sou de armar barraco, não gosto de encher linguiça, e nem lavar a roupa
suja, vou tentar acertar na mosca com a presente crônica só para causar...
E falando de crônica, parece que tenho um
bicho carpinteiro diante do teclado, pois tenho a faca e o queijo nas mãos e
posso lavar a égua e soltar a franga... Vou viajando na maionese e escrevendo
essas loucuras, para leitores loucos
como eu...
Os
amigos não precisam ficar com a pulga atrás da orelha, porque eu sou boca de
siri e não boca de trombone. Abro o jogo, mas defendo os amigos com unhas e
dentes e nunca serei amigo da onça.
Vou
pela sombra como se pisasse em ovos, porque não quero ofender bebuns e mulheres
da vida. Corro o risco de trombar com um
borracho tirando água do joelho, mas como é um sem eira nem beira faço que não
vejo. Se ele me xinga, digo-lhe: Vai te
catar, ó meu!
Nossa!
Que zona hein?
E
nesse bate e volta que tou indo, vejo amigos só bebendo água que passarinho não
bebe, enquanto uns lesos ficam ensacando fumaça (Ou ensacando ventos como
propôs a dona Dilma?) Ensacar fumaça ou vento deve ser um negócio da China né?
Talvez
o leitor mais impaciente deva pensar: Macacos me mordam, que raio de crônica é
essa? E eu respondo: Sabe de nada, inocente! Veja se estou lá na esquina!
Essa
conversa do arco da véia é para justificar esse texto feito nas coxas, e pôr as
barbas de molho enquanto vou curtindo uma dor de cotovelo pelas crônicas lindas
que vejo por aí...
Mas,
como não sou de virar casaca, vou mantendo meu estilo e não vou mandar meus
leitores pentear macacos, nem às favas.
Gostaria
de escrever um texto impecável que deixasse o Marinho Guzman encantado, mas é
complicado acertar as palavras na lata, talvez ele pudesse dar uma mãozinha.
Como não sou arroz de festa nos banquetes literários, e fico travada às vezes,
acho que tá na hora de pendurar as chuteiras, e dar adeus ao meu passatempo
preferido parando com essa baboseira toda. Antes que chegue onde o Judas perdeu
as botas...
E bati as botas!
E bati as botas!
Se
fudeu!"
Mirandópolis,
agosto de 2017.
kimie
oku in
http://cronicasdekimie.blogspot.com.br/
E aí mana, beleza?
ResponderExcluirTeu bagulho tá nos trinques. XPTO !
Tô fechado contigo e não abro!
Fui...Inté!
Viu só como a gente usa essas expressões? Legal, né Ulisses?
ExcluirMormente quando ocê tá " di boa ".
ResponderExcluirBeijos!
Amei..., amei... e me diverti um bocado !!
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