Vigésima Sexta Cirandada
Janeiro sempre tem imprevistos que dificultam as reuniões dos
Cirandeiros; é por causa das férias, quando as famílias viajam ou vêm visitar
os pais por uns dias. Assim, fui protelando o Encontro, para conseguir um bom
número de participantes.
Mas, não podíamos passar sem a Reunião de janeiro. E assim
estabelecemos a última sexta-feira, dia 25.
Amanheceu nublado, e a chuva veio com muito barulho, dando a impressão que não pararia tão logo. Mas, São
Pedro foi amigo, a chuva logo se foi, o tempo ficou fresco.
Cheguei à Chácara meio desanimada, pensando que os amigos teriam
ficado assustados com o tempo. Qual nada! Lá estava uma porção de gente, e o
melhor foi que o seu Albertino, o sanfoneiro tinha voltado! (periodicamente ele
viaja a serviço, e a dona Cleuza havia dito que ele não estaria presente)
Sabendo do Encontro, que também aprecia muito, antecipou a viagem de volta,
felizmente.
E a chegada da Ana Maria Jacomelli, que mesmo tendo mudado para
Ribeirão Preto, volta e meia participa da Ciranda deu o tom da festa. Muitos
abraços e beijos, e a presença de dona Regina e seu Zeferino Coqueiro, que
andaram ausentes por problemas de saúde, tornou a reunião mais animada ainda.
E o grupo está crescendo cada dia mais. Dessa vez, tivemos ainda
a presença de novos cirandeiros: Osvaldo Resler e sua mãe, dona Maria Resler de
86 anos, a senhora Lisarda Rosa de Oliveira, o senhor Liberato Prescinato, o
Dito bilheteiro e a senhora Nice que mora também na Chácara.
Inicialmente, apresentei os novos participantes, que todos conheciam
já. E aí, a conversação rolou solta, enquanto alguém ia distribuindo uns
salgadinhos e uns refrigerantes.
Quando a Rachel chegou, começou a cantoria, com a participação
animada de Jane e sua mãe Fermina, a Maria Francisca, o Mílton Lima, a
Carminha, o Dinho Resler, a dona Adelina, a Ana Jacomelli, acompanhados de seu
Albertino no acordeom, do Toninho no pandeiro e do Zeferino Coqueiro ao violão.
Foi uma pena que o Dinho se esqueceu de trazer a harmônica.
Fizemos uma pausa para o lanche e seu Orlando declamar seus poemas,
que sempre é muito aplaudido pela fantástica memória que tem. Depois o Resler
se apresentou, conclamando a todos a preservar a natureza, Então, foi a hora da Ciranda. Todos de mãos
dadas brincaram de roda, cantando Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar. E aí
se apresentaram os artistas improvisados recitando Batatinha quando nasce, e Lá
no pé da serra, e outras coisas mais, que o Mílton completou desejando um bom
ano de 2013 e, augurando a comemoração do 3º aniversário da Ciranda em outubro
próximo. Agradecemos a gentileza dos donos da Chácara, que nos recebe sempre
com alegria.
E assim terminou mais uma
boa reunião, e todos voltaram para suas casas, felizes pela tarde animada que
tiveram e, já sonhando com o novo encontro.
Mirandópolis, 29 de janeiro de 2013.
kimie oku in cronicasdekimie.blogspot.com
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