25000
visualizações
Dois anos
atrás, o jovem Luan Fabrício que digitava meus textos no Jornal Diário de
Mirandópolis, me sugeriu que eu abrisse um blog para publicar minhas
crônicas.
Como era totalmente analfabeta do mundo virtual, resisti.
Mas, um dia por insistência de minha neta, acabei aderindo. Abri um e-mail, um
blog e passei a participar do face book.
Não foi fácil no começo, só cometia enganos e mais enganos,
conseguia deletar e mandar para a lixeira todo o texto, e tinha que recomeçar e
recomeçar... E vivia pedindo ajuda de técnicos, que deviam me achar
completamente idiota. Mas, fui teimando e insistindo e, acabei conseguindo digitar
meus textos. Até inserir fotos aprendi! E hoje consigo fazer o básico, para
publicar minhas crônicas. Vitória!
E desde então, se passaram dois anos e um mês.
E aí, fiquei assustada com a repercussão do meu blog. Em
25 meses, consegui vinte e cinco mil visualizações ou leituras de meus textos.
Tenho leitores não só no Brasil como nos Estados Unidos, na Alemanha, na
Rússia, em Portugal, na Ucrânia, na França, na Malásia, no Reino Unido e no
Japão. As leituras de estrangeiros constituem um quarto do total, isto é mais de seis mil leituras!
E isso ainda não entrou na minha cabeça, pois acho incrível
que haja alguém lá na Malásia, na Ucrânia ou na Rússia que esteja lendo meus
textos. Gostaria que esses leitores se identificassem, dizendo o nome e o local
onde estão. Só assim acho que acreditaria de fato. Infelizmente a Internet não
identifica os leitores ainda.
Já postei 253 textos,
dentre os quais há breves Ensaios sobre Escritores e Poetas famosos como Cora
Coralina, Pablo Neruda, Gabriel Garcia Marquez, Manuel Bandeira, José Saramago,
João Cabral de Melo Neto, Tomás Mann e Mário Vargas llosa; Biografias de
pessoas que, pelejaram para construir Mirandópolis como Walter Víctor
Sperandio, Dirce Cury da Costa, Severina Alves dos Santos, Takeshi Kido,
Lió, Kurao Iyomasa, Raimundo Bezerra,
Minako Nomizo, Valdevino Emídio de Souza e tantos outros em Gente de Fibra; Notícias sobre Ciranda, que é
um grupo que, proporciona tardes de lazer a idosos que vivem sós; e Crônicas
propriamente ditas, em que comento tudo
que me comove ou me aborrece.
Também há textos de amigos, que confiaram suas produções
para serem publicadas no meu blog. São excelentes crônicas e poemas de
Ademar Bispo, Maria Nívea Pinto, Lupércio Ailton Nery Palhares, Marinho Guzman
e Ulisses Silva Lacerda, que vieram enriquecer o meu arquivo para sempre. Esses
amigos têm ligação direta com Mirandópolis, e cultivam certa paixão por essa
terra.
Os textos mais lidos são: Floradas na Terra, Homem de bem
(sobre Edmir Batista), Uma tarde muito quente (de Ademar Bispo), Kurao Iyomasa,
Gennaro Ordine, Waldir José Frigeri, José Maria de Carvalho, Neyde Pavezi
(todos em Gente de Fibra) e La Cucaracha.
Interessante é que gosto é gosto. Até agora não entendi
porque todo mundo gostou de Floradas na
Terra, que é a campeã e tem mais de 600 visualizações. Acho que existem textos
mais interessantes, que me custaram horas e horas de elaboração, como O
Evangelho segundo Jesus Cristo, Paraiso Restaurado, Ongaeshi, Viagem de Ônibus,
Salas de Espera, Enfisema Pulmonar, Cremação Sagrada...
Ah! Aproveito para esclarecer que às vezes, uso palavras
japonesas em meus textos, como esse Ongaeshi, que exprime toda a gratidão,
quando se é favorecido com um grande favor de alguém. Uso termos japoneses, quando não consigo
expressar de outra forma, o que estou tentando passar. Daí a vantagem de ser
meio bilíngue. E tenho alguns leitores nihonjin.
Gosto muito de ler os comentários, que os amigos postam nos finais de textos. Essas observações preciosas são o termômetro da crônica, se agradou ou não. Sei que muita gente não gosta de escrever, mas para mim é muitíssimo importante a opinião do leitor, e aceito críticas, quando discordem do meu pensar. Afinal todo mundo tem o livre arbítrio. E a diversidade de pensamento irá me ajudar a escrever melhor, e respeitar a opinião dos leitores.
Gosto muito de ler os comentários, que os amigos postam nos finais de textos. Essas observações preciosas são o termômetro da crônica, se agradou ou não. Sei que muita gente não gosta de escrever, mas para mim é muitíssimo importante a opinião do leitor, e aceito críticas, quando discordem do meu pensar. Afinal todo mundo tem o livre arbítrio. E a diversidade de pensamento irá me ajudar a escrever melhor, e respeitar a opinião dos leitores.
Ultimamente, tenho deixado de escrever Ensaios sobre os
poetas e escritores famosos, que deixaram tanta obra maravilhosa para a
humanidade, Preciso ainda escrever sobre Marcel Proust, Josué Montello,
Graciliano Ramos e tantos outros, dos quais conheci obras inesquecíveis.
Tenho algo importante para comunicar. Sou consciente de
que o meu Português é cheio de falhas, e nessa altura da vida, acho que não vou
melhorar nem a sintaxe nem a ortografia, porque já estou na fase de
esquecimento, e não consigo mais gravar regras. Escrevo como quem está
conversando com alguém (o leitor), com simplicidade, sem complicações, pois o
que quero realmente é apenas divulgar o meu pensar, as minhas ideias. Adoniran
Barbosa fez o poema Trem das onze, cheio de maneirismos e conseguiu sucesso,
porque falou ao coração e todo mundo entendeu o recado. Quem dera eu chegar a
esse nível. Pra mim basta que seja compreendida. Não fiz Curso de Letras e muito menos
Português.
Ah! Sempre há algum amigo sugerindo que eu organize meus
textos e publique livros. Isso está fora de cogitação. Não tenho pretensão de
editar livros. Os livros no Brasil ficam encalhados nas Livrarias, Bibliotecas
e nas Revistarias, por falta de leitores.
Então pra mim está de bom tamanho que, de vez em quando,
algum leitor visite meu blog e leia uma crônica, que não exige mais que
alguns minutos. E se possível, poste um comentário.
E muito obrigada a todos! Estou feliz!
Mirandópolis, dezembro de 2013.
Hoje farei diferente:
ResponderExcluirUlisses Silva Lacerda - SANTOS - SÃO PAULO - BRASIL
Li, gostei e deixo aqui meus parabéns pelo feito.
Abração, baká!
Obrigada, Ulisses. Se todos pudessem fazer assim, saberia de onde são os meus leitores. Já pensou se os leitores da Rússia, da China ou da Coréia se identificassem assim? Seria maravilhoso!
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