domingo, 2 de dezembro de 2018


         Expressões idiomáticas
    Uma expressão idiomática é um conjunto de palavras que tem um significado à parte do sentido literal. Por exemplo “engolir sapos” não significa que alguém vá engolir esses batráquios, mas que está passando por um momento difícil de superar...
      Conhecemos centenas de expressões que usamos no dia a dia sem nos dar conta disso. Por exemplo: “lobo em pele de cordeiro!”, “aquilo é um pedra no sapato", “é bom pôr a barba de molho“, “estou com a corda no pescoço”, e por aí vai...
      As expressões surgem e de repente são adotadas pelas pessoas, porque definem exatamente aquilo que pretendem expressar. Algumas pessoas têm uma percepção rápida do momento que vivenciam, e na mesma velocidade conseguem a definição usando duas ou três palavras. A criatividade do homem é fantástica!
Na campanha eleitoral recente, muitas expressões foram criadas e usadas até a exaustão, por conta da competição acirrada. Como a Língua é viva, ela vai acrescentando expressões que marcam momentos ou definem fatos, pessoas e movimentos, enriquecendo sempre o vocabulário.
A última expressão #indultonao tem um significado profundo, porque expressa a vontade popular de não perdoar os bandidos e criminosos que estão presos. Porque a Constituição estabelece o indulto de Natal para os presidiários que se comportarem bem durante o ano, possibilitando sua saída para comemorar os festejos de final do ano, com seus familiares. Mas, no caso presente, está implícito o desejo do Supremo Tribunal de Justiça perdoar algumas falcatruas, para liberar definitivamente certos bandidos e políticos. É exatamente contra isso que todos digitam #indultonao. Mas, eles alegam superlotação dos presídios que é uma realidade, mas percebe-se a intenção de liberar políticos corruptos.
Outras expressões nunca serão esquecidas como “Lula livre”, que expressou o desejo de seus eleitores libertarem o presidiário mais famoso do momento – um Presidente condenado e encarcerado para cumprir pena por crimes comprovados de corrupção. E tudo começou há muito tempo com o slogan “Lula lá”, que pegou e o levou a ocupar o cargo máximo, e que resultou na maior roubalheira da história contra a Nação.
“Ele não” se referia ao candidato Bolsonaro, condenando-o por ser machista, militar e duro na queda. E por ser militar acrescentaram que era nazista, fascista e outras definições que nada têm a ver com o Presidente eleito. As pessoas contrárias ao candidato usaram e abusaram das expressões Nazista e Fascista, sem conhecerem o significado literal dessas palavras, que marcaram uma das páginas mais sangrentas da história da humanidade.
O “Ele não” deu abertura para “Ela não” se referindo à vice comunista declarada do PT; e de repente a mesma fórmula foi usada e abusada contra os candidatos a Deputados e Senadores da esquerda, que caíram no desagrado popular.
Uma expressão que incomodou muito e continua incomodando é sem dúvida: “Escola sem ideologia” atendendo aos anseios de pais preocupados com a doutrinação política de esquerda nas Escolas, especialmente nas Universidades... A doutrinação intensa está ocorrendo nas salas de aula, e os jovens adolescentes que naturalmente se opõem às regras da sociedade porque não gostam de imposições, de repente começaram a se opôr aos próprios pais, se posicionando contra as regras das famílias e mudando totalmente seu comportamento. Muitas atitudes estranhas foram adotadas, e passaram a questionar os valores da sociedade, mesmo vivendo confortavelmente dentro do regime capitalista. De repente, o Socialismo passou a ser a solução e deixaram a introspecção de lado e adotaram o Comunismo como a melhor forma de governo. Os jovens assim aliciados não percebem que a doutrinação pesada não lhes dá o livre arbítrio, para escolher suas opções políticas. A Escola através de seus professores tem o dever fundamental de abrir as mentes, para pensar. Nunca foi um campo de domesticação de jovens e menos ainda de lavagens cerebrais.
E usando uma das máximas nazistas de Goebbels esses jovens alienados repetiram mil vezes “Lula inocente”, que sua condenação foi injusta por “falta de provas”.  A máxima nazista de Goebbels: “Repita mil vezes uma mentira e ela se tornará verdade!”
Só que, mesmo repetindo um milhão de vezes, Lula não será inocentado porque as provas são quilométricas. A mentira será mentira. Eternamente.
“O Poste”, “o Ventríloquo” se referiam ao candidato petista, que assumiu ser o “laranja do Lula”, porque o homem encarcerado estava impossibilitado por Lei, de candidatar-se à Presidência. Mesmo assim, ele queria ser Presidente e para isso, o Partido fez essa armação, que no final não deu certo, porque o Tribunal  Eleitoral declarou Lula inelegível e o laranja foi derrotado.  E Haddad representou um boneco de ventríloquo, porque ia a Curitiba receber a fala de Lula para repeti-la em suas declarações. Era apenas um fantoche.Triste papel para um Professor universitário e filósofo. Reduzido a um boneco de fantoche...Coisas do P T.
Outa expressão muito explorada foi “esquerda caviar” que abrange as pessoas que defendem o proletariado, a classe mais explorada, mas vivem uma vida abastada de burgueses. Como dizia Sartre: “Nós defendemos o proletariado e nunca nos abdicamos dos benefícios da burguesia; somos totalmente incoerentes”. Se refere à farsa da classe rica que sai em defesa dos pobres, mas nada faz para minimizar seu sofrimento...
O “coiso” foi colado ao candidato Bolsonaro, assim como “Homo fóbico”, “Nazista” e “Fascista” somente para aterrorizar os eleitores, que acreditaram nessas ideias e tomaram posições contrárias, acreditando piamente que o homem fosse tudo isso.  Ainda a teoria nazista: “Uma mentira repetida mil vezes vira verdade”. E muitos acreditaram.
 E agora após as eleições, estamos vendo apenas um homem comum, cuja diferença é ser um militar, que está empenhado em “Passar o Brasil a limpo”, como dizia o comentarista político Bóris Casoy. E a coragem do homem está assustando os velhos caciques da política brasileira, acostumados com a bonança e com a roubalheira, sem punição.
Mais expressões (não tem fim!) bem exploradas nessa campanha foram “kit gay” sobre livros pedagógicos que o Fernando Haddad como Ministro da Educação teria criado para educação sexual das crianças... Embora ele negasse veementemente a existência de tal material, de acordo com a Advogada Damares Alves Assessora do Congresso Nacional para a Defesa da Infância, ele existiu! Fazia parte do Programa “Escola sem Homofobia”. Foi vetado pela Presidente Dilma, o que irritou bastante os homossexuais de plantão. Mesmo sendo vetado, o MEC- Ministério da Educação e Cultura pulverizou a ideia e enviou cartazes, cartilhas, vídeos e peças teatrais sobre o assunto para as escolas. E esse assunto criou uma polêmica nacional, quando o candidato Bolsonaro fez a denúncia. E então seus opositores o apelidaram de “Homo fóbico”. Muita gente achou confortável acreditar nisso para justificar seu voto no PT.  Justificando o injustificável.
Isso no entanto em vez de prejudicá-lo, conquistou o apoio da sociedade, que acabou condenando Haddad... E junto vieram outros temas como o “LGBT” que sintetiza os sexualmente diferentes como Lésbicas, Gays, Bissexuais e os Transexuais. E para irritar Bolsonaro e seus eleitores, a Oposição partiu para medidas extremas, com mulheres peladas desfilando junto com todo esse grupo de Gays... Entretanto isso foi uma grande contra medida, porque causou uma reação contrária, pelas cenas indecentes que escandalizaram a população, tanto de um lado como do outro. Eles queriam mostrar que a homofobia era condenável, que devemos aceitar os diferentes, mas eles exageraram na dose e a corda se arrebentou do seu lado. Eram cenas escandalosas, que assustaram pais de famílias preocupados com a sexualidade dos filhos. Para ser respeitado é preciso antes de tudo, se dar o devido respeito.
Outra expressão condenada por toda a Nação foi a “Flexibilização da Ficha Limpa”, tentativa indecente de um Deputado querendo descobrir desvios para perdoar certos corruptos. Será que ele e seus seguidores não perceberam que estavam sujando a Ficha Limpa? Já imaginaram uma Lei Suja da Ficha Limpa?  Como uma ficha limpa pode ser manchada? Ou é limpa ou é suja, não há meio termo! E onde ficaria a Ficha Policial de Antecedentes Criminais, que tem um peso muito grande na vida do cidadão? Se a Lei tivesse passado, poderíamos afirmar que Dirceu é um ficha limpa meio suja? Só na cabeça de bagre de certos políticos...
“Adelio Bispo, o esfaqueador” vai ficar para a História do Brasil como um mistério? Por que não desvendam essa trama? Será que a Polícia Federal já tem o mandante do crime? E por que não é revelado? Como o pobre diabo pode ter quatro advogados? Por que não rastreiam as ligações, os telefonemas, os contatos, os contatos dos contatos, os pagamentos dos advogados? Será que vai precisar do FBI para desvendar esse mistério?
A grande decepção do povo brasileiro foi em relação ao #vetaTemer, sobre o reajuste de mais de 16% dos salários dos Juízes do Supremo Tribunal. Mesmo sendo unânime o pedido do povo para vetar, Temer aprovou, dando um tapa na cara de toda a Nação. O que mais irritou a todos é que eles já ganham uma fortuna e parece que lá estão apenas para proteger os corruptos.... Políticos presos pela Lava Jato são liberados pelo Supremo, apenas para mostrar que eles mandam mais e são poderosos. Isso apenas prova que o Supremo está a serviço dos maiores bandidos do país. E recebem uma fortuna mensalmente para fazer esse triste papel. E o mais triste de tudo isso é que esse aumento tem efeito cascata, porque em seguida os salários dos Senadores, Deputados e outros funcionários federais serão aumentados, onerando demais a economia do país, que está na corda bamba.
Tem muito mais!
Mas, vou parando por aqui, que já deu pra mostrar como a linguagem é uma arma poderosa para deter certos bandidos. E as redes sociais provaram ser armas únicas de denúncias e alertas para a população.
 Porque os outros meios de comunicação nem sempre são confiáveis.

Mirandópolis, dezembro de 2018.
kimie oku in




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