Promiscuidade sexual
Há dias atrás, um
jovem perdeu a vida, vítima de AIDS. Era tão moço ainda e, era a única
esperança de sua mãe, que o criara com mil sacrifícios, levando uma vida só de
trabalho e renúncias...
Amigos
se mobilizaram para ajudar a ambos, mas a doença que não perdoa foi mais forte
que todas as orações, infelizmente.
O final
foi doloroso, mais ainda para a mãe, que nada pode fazer para minimizar seu
sofrimento. Impotência...
Toda
essa via sacra de minha amiga e seu filho me despertaram para um fato, que está
ocorrendo com frequência na sociedade. Com a liberação dos costumes, há um
certo abuso no comportamento sexual das pessoas. Gente que, de repente se diz e
se comporta como homossexual, mesmo não sendo... Para experimentar algo diferente...
À procura de novidades e outras emoções... Faz tudo isso como uma brincadeira,
como uma pequena diversão... E como leva na brincadeira, não atenta para os
perigos dessas aventuras. Não se cuida, não usa preservativos, não pensa nas
consequências... Aids não é brincadeira.
E mesmo
alguns heterossexuais estão sempre à procura de algo diferente, de uma aventura
com uma “zinha” qualquer... E acabam adquirindo doenças, que darão de presente
às esposas ou namoradas...
Quanto
mais evolui a sociedade de hoje, mais gente tonta aparece. O Centro de Saúde
oferece preservativos gratuitos, orienta sobre doenças sexualmente
transmissíveis e os cuidados para não adquiri-las... Mas, as pessoas preferem
correr riscos, achando-se autoimunes... E quando acordam já é tarde...
As
escolas orientam os alunos, e todos os jovens sabem que há doenças terríveis, sexualmente
transmissíveis. Então, por que não se protegem? Por que não zelam de seus
corpos?
O corpo
físico é importante porque é nele que moramos, que usamos para realizar nossos
sonhos, nossos desejos, É com ele que trabalhamos, que nos locomovemos, que
rimos, que choramos, que festejamos, que comemoramos,que
comemos, que lutamos, que cantamos, que sentimos as emoções, que oramos, e
pedimos clemência de Deus.
Na tradição
japonesa, sempre os pais recomendam aos filhos que, tenham cuidado com o corpo.
Quando alguém querido vai embora ou vai viajar, é costume dizer: “Karadá o
daijini!” ou “Cuide bem do corpo!” Na verdade, é uma forma de dizer que a
pessoa é querida, e que se preocupa com a sua integridade física. Porque sem a
estrutura física, a pessoa não existe.
A
liberação dos costumes fez um estrago na sociedade. Tudo é permissível, tudo é
tolerável. Não há limites para nada...
Não
estou discriminando os homo dos hetero. Cada um escolhe o que melhor lhe cai.
Só acho que, tanto uns como outros devem no mínimo, adotar procedimentos
higiênicos para zelar de seus corpos. Principalmente, quem gosta de conviver em
promiscuidade, trocando de parceiros a torto e a direito.
E também,
não estou aqui condenando procedimentos sexuais de uns e outros. Cada um é dono
de si, e se gosta de promiscuidade, que seja promíscuo e se relacione com dezenas
ou centenas de parceiros. Só estou lembrando que, as pessoas inteligentes devem
se cuidar, para não sofrer depois com males irremediáveis, que lhes
proporcionarão muita dor sem consolo.
Muita
dor e sofrimento para os familiares.
E então,
penso na responsabilidade. Responsabilidade de cuidar do próprio corpo, para
viver bem e não se tornar um peso para as pessoas com quem convive. Porque a
gente é responsável por todos que cativamos, conforme Saint Éxupèry (O Pequeno
Príncipe). E é muito doloroso ver uma mãe chorar de impotência, diante de um
filho que está morrendo...
Também
penso na responsabilidade de disseminar essas doenças para outras pessoas ingênuas,
tolas ou inocentes, que não pensam nas consequências de seus atos.
Mesmo
que os Governantes proporcionem todos os meios de se evitar certos males, enquanto
houver gente irresponsável nada mudará.
AIDS já deveria
estar controlada, porque todos os países adotaram meios de se evitar a
propagação. Preservativos, Programas de Orientação, Assistência de Médicos e
Enfermeiros, Coquetéis de Remédios... Mas, por que ela é invencível? Porque há
gente tola e irresponsável aos montões... Que jogam com suas vidas em aventuras
aparentemente inocentes... Que lhes trarão muita dor e arrependimento.
Mesmo que você não se importe com o seu corpo,
que não tenha medo das dores, do desespero que acomete os aidéticos, pense um
pouco na dor de seus familiares, que jamais sonharam em ver um filho nessas
condições.
E que
tal selecionar os parceiros sexuais?
Mirandópolis,
abril de 2014.
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