segunda-feira, 23 de setembro de 2013


    Uma tarde de alegria...

     Na última sexta-feira, dia vinte aconteceu mais um Encontro de Cirandeiros. Foi no lugar de sempre, a partir das catorze horas.
         Fui chateada para lá, pensando na ausência de Mílton e Remir,  que se mudaram para Campo Grande, deixando-nos sem a sua preciosa e inestimável companhia. Mas, lembrei que o Mílton me dissera na despedida: “Enquanto houver três amigos é possível fazer a Ciranda”
         Quando fundamos o grupo, os colaboradores eram: Seu Mário Varela, dona Mary Magro, Ana Maria Abranches Jacomelli, Egídio Vicente de Souza, Ikuko Kazi, Mílton Lima e eu.
         Desse grupo inicial, perdemos o seu Egídio para o céu, o seu Varela deixou de participar, Ana Maria foi embora de mudança para Ribeirão Preto, Ikuko Kazi está ausente. Sobraram dona Mary, Mílton e eu. Daí a razão de, o Mílton ter se tornado uma peça importante para o grupo. Ele foi o fiel da balança nas horas difíceis. Sempre prestativo e gentil com os idosos, nunca se eximiu de buscar e levar de volta os cirandeiros sem condutores. Aprendi muito com ele, por causa do seu equilíbrio, e capacidade de analisar situações com ponderação. E também pela atenção e gentileza com que cuidava dos cirandeiros. Deixou saudades...  Mas, as exigências da vida cortam as linhas paralelas, e não há como evitar essas separações. Que nos deixam desamparados...
       É verdade que outros colaboradores chegaram como a Flora Forte, o Gabriel Tarcizzo Carbello, o José Maria da Carvalho e o João Torrente, que felizmente continuam empenhados para o sucesso da Ciranda. Continuar é preciso.
         A tarde estava luminosa, com temperatura agradável e os cirandeiros foram chegando com a alegria de sempre. Alegria de compartilhar umas horas com outros cirandeiros.
         A surpresa do dia foi a presença da dona Iracy Caldatto, que chegou sorrindo ao ver tanta gente conhecida.  A dona Vina trouxe o seu filho Renato Ramires, que se esbaldou de felicidade ao reencontrar velhos amigos.
         As conversas pareciam não ter fim. Então, o Renato relembrou fatos engraçados ocorridos décadas atrás, com pessoas que marcaram época com suas bravatas. Assim, foram relembradas as façanhas do Tião preto e do Dão, ambos do Hospital Geral, que viveram como dois meninos levados da breca, aprontando artes com todos. A lembrança dos dois foi muito boa. A dona Nair declamou um poema cômico intitulado O guarda-chuva e, o seu Orlandinho declamou dois poemas que emocionaram os presentes.
         Aí foi a hora da cantoria. Entre umas e outras, a Vina e o Renato cantaram Barracão de zinco, encantando a todos com a voz poderosa do Renato e a afinação de sua mãe.
         No final, a Kimie consultou o grupo sobre a comemoração dos três anos da Ciranda, que ocorrerá em outubro. Ficou estabelecido que faremos um almoço na Chácara mesmo, em data a combinar.         
       E assim, aconteceu mais uma tarde de Ciranda, proporcionando alegria a todos e fortalecendo os ânimos das pessoas sós.
         Mês que vem tem mais!

         Mirandoóplis, setembro de 2013.
         Kimie oku in http://cronicasdekimie.blogspot.com

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