Uma
tarde de alegria...
Na
última sexta-feira, dia vinte aconteceu mais um Encontro de Cirandeiros. Foi no
lugar de sempre, a partir das catorze horas.
Fui chateada para lá, pensando na
ausência de Mílton e Remir, que se
mudaram para Campo Grande, deixando-nos sem a sua preciosa e inestimável
companhia. Mas, lembrei que o Mílton me dissera na despedida: “Enquanto houver
três amigos é possível fazer a Ciranda”
Quando fundamos o grupo, os
colaboradores eram: Seu Mário Varela, dona Mary Magro, Ana Maria Abranches
Jacomelli, Egídio Vicente de Souza, Ikuko Kazi, Mílton Lima e eu.
Desse grupo inicial, perdemos o seu
Egídio para o céu, o seu Varela deixou de participar, Ana Maria foi embora de
mudança para Ribeirão Preto, Ikuko Kazi está ausente. Sobraram dona Mary,
Mílton e eu. Daí a razão de, o Mílton ter se tornado uma peça importante para o
grupo. Ele foi o fiel da balança nas horas difíceis. Sempre prestativo e gentil
com os idosos, nunca se eximiu de buscar e levar de volta os cirandeiros sem
condutores. Aprendi muito com ele, por causa do seu equilíbrio, e capacidade de
analisar situações com ponderação. E também pela atenção e gentileza com que
cuidava dos cirandeiros. Deixou saudades... Mas, as exigências da vida cortam
as linhas paralelas, e não há como evitar essas separações. Que nos deixam
desamparados...
É verdade que outros colaboradores
chegaram como a Flora Forte, o Gabriel Tarcizzo Carbello, o José Maria da Carvalho
e o João Torrente, que felizmente continuam empenhados para o sucesso da
Ciranda. Continuar é preciso.
A tarde estava luminosa, com
temperatura agradável e os cirandeiros foram chegando com a alegria de sempre.
Alegria de compartilhar umas horas com outros cirandeiros.
A surpresa do dia foi a presença da
dona Iracy Caldatto, que chegou sorrindo ao ver tanta gente conhecida. A dona Vina trouxe o seu filho Renato Ramires,
que se esbaldou de felicidade ao reencontrar velhos amigos.
As conversas pareciam não ter fim.
Então, o Renato relembrou fatos engraçados ocorridos décadas atrás, com pessoas
que marcaram época com suas bravatas. Assim, foram relembradas as façanhas do
Tião preto e do Dão, ambos do Hospital Geral, que viveram como dois meninos
levados da breca, aprontando artes com todos. A lembrança dos dois foi muito
boa. A dona Nair declamou um poema cômico intitulado O guarda-chuva e, o seu
Orlandinho declamou dois poemas que emocionaram os presentes.
Aí foi a hora da cantoria. Entre umas e
outras, a Vina e o Renato cantaram Barracão de zinco, encantando a todos com a
voz poderosa do Renato e a afinação de sua mãe.
No final, a Kimie consultou o grupo
sobre a comemoração dos três anos da Ciranda, que ocorrerá em outubro. Ficou estabelecido
que faremos um almoço na Chácara mesmo, em data a combinar.
E assim, aconteceu mais uma tarde de
Ciranda, proporcionando alegria a todos e fortalecendo os ânimos das pessoas
sós.
Mês que vem tem mais!
Mirandoóplis, setembro de 2013.
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