Comerciante
Quando estudava em Condeixa, Portugal
comecei a ser comerciante.
Convenci o
Professor Mateus que cuidaria da distribuição de tintas para os alunos, sem
derramar.
A tinta era para molhar a pena da caneta, com que se escrevia nos
cadernos, pois não havia ainda canetas tinteiros nem as atuais esferográficas.
Inicialmente, punha pouca tinta nos
tinteiros
Quem quisesse mais, teria que me dar cadernos velhos.
Eu trocava os cadernos velhos com o homem que fabricava bombas,
usadas em festas juninas.
Cada caderno equivalia a três bombas.
Eu tinha apenas sete anos de idade.
(Mario Varela)
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